terça-feira, 18 de setembro de 2012

E LÁ SE FOI...








Mais um sinônimo,
As nuvens nos cobrem de sua luz, porém não o conseguem ofuscar,
A chuva cai e é absorvida pela terra, porém ali não o pode permanecer,
O vento se lança e faz com que meros galhos tomem vida e dancem para olhos contemplar, porém não o pode cursar,
Vejo um banco de madeira fixado a barras de ferro mergulhadas em uma calçada de concreto,
Presos ali estão enquanto resistem aos efeitos do tempo,
Luz que clareia e dá vida as cores,
Noite que chega e nos põe limitações,
Homem que se definha dia após dia, presos a barras de ferros e fixados ao concreto,
Até um dia apodrecer e ser substituído,
Vento que refresca,
Sombra que protege,
Água que lava,
Solo que piso,
Banco que me assento e descanso,
Vida que vivo e...
Sem saber viver, sigo aprendendo a te conhecer.


Andrino

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